Médicas e a Genealogia

Há basicamente duas utilizações principais do DNA, não somente referente à ancestralidade, mas também à perspectiva de contribuições clínicas.

A ancestralidade permite a exploração de sua herança e descendência por meio de uma variedade de testes. Pode-se retroceder a várias gerações com o teste de STR, centenas de gerações com os testes de SNP e centenas de anos com nossos testes de DNA mitocondrial.

Em linguagem médica, o DNA desempenha um papel cada vez mais importante na prevenção de doenças hereditárias e medicina “personalizada” ou “de precisão”.

A prevenção de doenças hereditárias é possível por meio da elaboração de uma Biblioteca Geracional do DNA de sua família. Médicos e cientistas conseguem analisar as mutações do gene do DNA de uma geração para a próxima, o que resulta na capacidade de “prever” não somente “se” um membro da família será diagnosticado com uma doença hereditária, mas aproximadamente “quando” a condição hereditária irá se desencadear. O que leva a identificação precoce e tratamento preventivo.

No máximo, estamos discutindo aqui sobre salvar vidas. E, no mínimo, o DNA é bastante capaz de minimizar os planos de tratamento invasivo (quimioterapia, cirurgia).

Preferencialmente, cada membro da família terá seu próprio frasco de DNA, garantindo uma marca poderosa na Árvore Biológica da Família.

LEIA SOBRE ALGUMAS HISTÓRIAS DA VIDA REAL

O DNA é passado de pais para os filhos, então você herda as versões SNPs de seus pais. Será uma combinação de seus irmãos, avós, tios, tias, e primos em muitos destes SNPs, mas terá muito menos combinações com pessoas das quais são somente relativamente distantes. O número de SNPs, onde combina com outra pessoa, pode, portanto, ser usado para revelar a proximidade relativa. Este tipo de testes de ancestralidade pode variar em sua capacidade, mas geralmente pensamos que alcance aproximadamente 10 gerações passadas na história. Remonta, aproximadamente, há 450 a 500 anos atrás.

Muitas pessoas relacionam sua ancestralidade a um determinado país, como Itália ou França, mas, na verdade, seriam organizações políticas com troca de fronteiras e influxos de populações genéticas diferentes ao longo da história. Dentro de um país como a Itália, por exemplo, os italianos setentrionais apresentam muita variação dos italianos meridionais, e a maior parte das populações é agora uma mistura de europeus, asiáticos ou africanos, vistos como populações diferentes deslocadas e misturadas

Polimorfismos de nucleotídeo único, chamados frequentemente de SNPs (pronuncia-se “snips”), são o tipo mais comum de variação genética dentre as pessoas. Cada SNP representa a diferença em um bloco de construção individual de DNA, chamado nucleotídeo. Por exemplo, a SNP pode substituir o nucleotídeo citosina (C) pelo nucleotídeo timina (T) em uma determinada sequência do DNA.

As SNPs, normalmente, compõem todo o DNA da pessoa. Ocorrem uma vez em cada 300 nucleotídeos em média, o que quer dizer, a grosso modo, milhões de SNPs no genoma humano. Mas, comumente, tais variações são encontradas dentre os genes do DNA. Podem atuar como marcadores biológicos, ajudando os cientistas a localizar genes que estão associados à doença. Quando as SNPs ocorrem dentro de um gene ou em um determinado local próxima ao gene, podem desempenhar uma função mais direta na doença, afetando a função do gene.

A maior parte das SNPs não tem efeito na saúde ou desencadeamento. Algumas das diferenças genéticas, contudo, comprovaram ser muito importantes no estudo da saúde humana. Pesquisadores concluíram que as SNPs podem ajudar a prever uma resposta individual a determinadas drogas, serem suscetíveis a fatores ambientais, tais como toxinas, e correr o risco de desenvolver determinadas doenças. As SNPs também podem ser usadas para rastrear a herança dos genes das doenças nas famílias. Estudos futuros irão atuar para identificar as SNPs associadas a doenças complexas, tais como doenças cardíacas, diabetes e câncer.

O teste de DNA Y foca no DNA contido no cromossoma Y, o cromossoma sexual, que é responsável pela masculinidade. Todos os homens têm um cromossoma Y em cada célula, e as cópias são passadas (virtualmente) de forma inalterada de pai a filho a cada geração.

Utilizados para:

Testes de DNA Y podem ser usados para testar sua linha paterna direta – seu pai, o pai de seu pai, o pai do pai de seu pai, etc. Junto com essa linha paterna direta, o DNA Y pode ser usado para verificar se dois indivíduos são descendentes do mesmo ancestral paterno distante, bem como, potencialmente, encontrar ligações com outros que estejam ligados a sua linha paterna.

Disponíveis para:

Somente sexo masculino. Testes de DNA Y especificam marcadores do cromossoma Y de nosso DNA, conhecido por Sequências Repetitivas do Genoma – “Short Tandem Repeat”, dos marcadores STR. Como o sexo feminino não carrega o cromossoma Y, o teste de DNA Y pode somente ser utilizado por indivíduos do sexo masculino.

Uma pessoa do sexo feminino pode testar seu pai ou avô paterno. Caso não haja essa opção, buscar um irmão, tio, primo, ou outro descendente masculino direto da linha masculina, caso haja interesse no teste.

TESTE DE DNA Y (STR)

Quando se realiza um teste de DNA Y, seus resultados são apresentados como um haplogrupo geral e uma sequência de números. Tais números representam as repetições (repetir) encontradas em cada marcador testado no cromossoma Y. O conjunto específico de testes é o resultado dos marcadores STR testados e determina seu haplótipo do DNA Y, um código genético único para sua linha ancestral paterna. Seu haplótipo será o mesmo que, ou extremamente parecido, com todos os indivíduos do sexo masculino que vieram antes de você em sua linha paterna — se pai, avô, tataravô, etc.

Os resultados do DNA Y não têm significado real quando tomados por si só. O valor surge ao comparar seus resultados específicos, ou haplótipo, a outros indivíduos com quem você pense que seja relacionado, a fim de verificar quantos de seus marcadores combinam. A combinação de números na maioria ou todos os marcadores testados podem indicar um compartilhamento ancestral.

Dependendo do número de combinações exatas e o número de marcadores testados, também pode determinar, aproximadamente, quão recentemente esse ancestral comum provavelmente viveu (em 5 gerações, 16 gerações, etc.).

DNA Mitocondrial (mtDNA)

A estrutura da célula tem seu próprio DNA, que é separado do núcleo do DNA dentro da célula. Tal DNA é muito pequeno e somente gera códigos para produtos da mitocôndria. Por conta do tamanho pequeno do genoma, há pouco espaço para a mutação que não resulta na morte deste DNA, e passa virtualmente inalterado de mães para filhos por gerações.

Logo após o processo de fertilização, a mitocôndria dos espermas enfraquece, e somente a mitocôndria materna é deixada no embrião. Como tal, compartilhamos o mesmo mtDNA que nossos irmãos e irmãs, mas não dos nossos pais.

O MtDNA também é passado aproximadamente inalterado de geração a geração. Então compartilhamos o mesmo tipo mtDNA que nossa mãe, nossa avó materna, nossa tataravó materna e assim por diante. Na verdade, o mesmo código exato mtDNA irá rastrear nossa linha direta genética até o ponto em que a mutação natural no código mtDNA tenha ocorrido – em média a cada 20.000 anos.

A área que pode acumular mutações é denominada região D e ao avaliar esta área de mutações compartilhadas, a herança ancestral será mostrada em até 20.000 anos atrás. O teste de DNA mitocondrial irá indicar um grupo Haplo que será compartilhado por pessoas de diferentes regiões do mundo indicando de onde seus ancestrais originais vêm.

Polimorfismos de nucleotídeo único, quase sempre chamados SNPs (pronúncia “snips”), são o tipo mais comum de variação genética dentre as pessoas. Cada SNP representa a diferença em uma construção única de bloco de DNA, chamado nucleotídeo. Por exemplo, a SNP pode substituir o nucleotídeo citosina (C) pelo nucleotídeo timina (T) em uma determinada sequência do DNA.

As SNPs normalmente estão em todo o DNA de uma pessoa. Ocorrem uma vez em cada 300 nucleotídeos em média, o que quer dizer que, a grosso modo, 10 milhões de SNPs no genoma humano. Mais comumente, tais variações são encontradas no DNA entre os genes. Podem atuar como marcadores biológicos, ajudando os cientistas a identificar genes que estão associados à doença. Quando as SNPs ocorrem dentro de um gene em uma região regulatória próxima a um gene, podem desempenhar um papel mais direto na doença, afetando a função do gene.

A maioria das SNPs não tem efeito sobre a saúde ou desencadeamento. Algumas destas diferenças genéticas, contudo, comprovaram ser muito importantes no estudo da saúde humana. Pesquisadores observaram que as SNPs podem ajudar a prever uma resposta individual a determinadas drogas, suscetíveis a fatores ambientais, tais como toxinas e o risco de desenvolver determinadas doenças. As SNPs também podem ser utilizadas para rastrear a herança de genes da doença em famílias. As SNPs também estão associadas a doenças complexas tais como doenças cardíacas, diabetes e câncer.

Ao monitorar as SNPs, um relatório completo é gerado indicando se as mutações estão presentes e o fator de risco referente às mutações acumuladas. Geralmente são relatadas como baixa, média e alta, por exemplo, diabetes. Perante uma indicação de alto risco, deve-se imediatamente marcar consultas com um médico e realizar mudanças de estilo de vida, pois as mutações acumuladas propiciam o risco de desenvolver a doença sempre quando houver um estilo de vida moderado, onde muitas pessoas não desenvolvem diabetes. Cânceres hereditários e doenças também são indicados, auxiliando no cuidado com a saúde das suas famílias e estilo de vida.

A medicina personalizada está proporcionando o tratamento médico com as características individuais de cada paciente. A abordagem se baseia, em nosso entendimento, em descobertas científicas de como as moléculas únicas de cada pessoa e perfil genético as torna suscetíveis a determinadas doenças. A mesma pesquisa está aumentando nossa capacidade de prever quais tratamentos médicos serão seguros e eficazes para cada paciente, e quais não serão. A medicina personalizada pode ser considerada uma extensão de abordagens tradicionais para o entendimento e tratamento da doença. Equipada com ferramentas que são mais precisas, os médicos podem optar pela terapia ou protocolo de tratamento com base no perfil molecular do paciente, que pode não somente amenizar os graves efeitos colaterais e garantir resultados melhores, mas também pode ajudar a conter custos comparados a abordagem “ensaio-e-erro” para o tratamento da doença. A medicina personalizada tem o potencial de mudar a forma que pensamos, identificamos e lidamos com as questões de saúde. Já está tendo um impacto animador em ambas pesquisas clínicas e cuidado com o paciente, e tal impacto irá reforçar conforme nosso entendimento e aprimorar a tecnologia.

Exemplo da Vida Real

VANCOUVER — O câncer de Trish Keating era um certo ciclo vicioso monstruoso.

Seu diagnóstico de câncer colorretal em 2010 foi seguido de um ciclo de repetições de cirurgias, quimioterapia, e radiação e, quando ela e seus médicos pensaram que eles finalmente o tinham derrotado, houve a recidiva.

Foi dito a Keating, que trabalhou como figurinista na indústria cinematográfica no final de 2013, que o câncer tinha retornando novamente e que desta vez era terminal. Ela poderia ter dois ou três anos de vida.

Trish Keating se submeteu com sucesso a um tratamento experimental de câncer de colo com uma droga comumente usada para tratar pressão alta.

No último outono, Keating, 67, participou de um ensaio clínico em Vancouver que sequenciou o genoma. Foi dada a ela uma droga tipicamente usada para tratar pressão alta e em cinco semanas o câncer era raramente detectável.

“Quando se convive com o câncer por cinco anos e você tentando vencer o dragão que está respirando bem atrás de você, finalmente alguém lhe diz “Não vemos mais (câncer)’, primeiramente você não acredita, tipo estou em estado de choque,” disse Keating em uma entrevista.

“Leva um tempo. Eu e meu marido levamos alguns dias para cair na real.”

O médico de Keating a tratou como parte de um estudo da B.C. Instituto de Câncer Ontogenético personalizado, ou POG — um método experimental de examinar tumores para a identificação do tratamento em potencial.

Como a técnica levaria muitos anos para liberação do uso clínico divulgado, os pesquisadores esperam que um dia possa ser que os médicos personalizem tratamentos para cada tumor em pacientes individuais e melhorem suas chances de sobrevivência.

O Dr. Howard Lim afirma que no caso de Keating, o sequenciamento de genoma identificou uma proteína específica como a causadora por trás de seu câncer. Sua equipe identificou um medicamento existente para pressão arterial conhecido por bloquear o avanço daquela proteína.

Construir o que é conhecido por biblioteca geracional de DNA é incrivelmente importante. Salvar não somente o seu DNA, mas o de muitos membros diretos da família quanto possível. Isto permite que os médicos fiquem agora preparados para identificar as mutações nos DNA das famílias que estão causando as doenças. Há milhões de mutações em uma pessoa que não causam doença e parecem ser neutras para a saúde de uma pessoa. Quando o número ou local das mutações causam a doença, é muito difícil de ser identificado em uma constante alteração de mutações.

As sequências de DNA estão passando de uma geração para a próxima com muito pouca variação; contudo, o DNA de uma tataravó de 95 anos é de imediata e direta relevância para a saúde de seu neto de seis meses. Aproximadamente 75% de todas as doenças agora são rastreadas pela genética. Como o conhecimento da medicina genética aumenta, um histórico genético familiar completo é da mais alta importância, pois a maioria dos hospitais agora integraram o teste de DNA como parte de sua prática comum. A determinação do próprio quadro clínico, a eficácia de agentes terapêuticos em potencial, bem como os riscos e sensibilidade do paciente ao tratamento, são altamente aprimorados por um histórico familiar genético completo. Sem tais informações vitais, detalhar as falhas exatas das mutações celulares é como tentar achar uma agulha no palheiro. Preservação do DNA e o acesso ao histórico genético familiar é muito importante ao auxiliar os profissionais de medicina de forma precisa a fim de identificar, rastrear, diagnosticar e prevenir qualquer questão, desde simples distúrbios de pele até câncer terminal.

Quanto mais o DNA familiar for preservado, mais os médicos poderão trabalhar com a medicina genômica preditiva e com precisão. Ter membros diretos da família que compartilham muitas coisas com o mesmo DNA faz com que os médicos comparem seções para verificar onde as mutações vêm se acumulando e quais são as mutações. O que se torna uma ferramenta bastante poderosa, pois pode realmente permitir que os médicos não somente prevejam se o indivíduo irá desenvolver a doença, mas aproximadamente quando.

Seu legado genético de família é incalculável e precisa ser preservado.

Edição Genoma (também chamada de edição de genoma) é um grupo de tecnologias que fornecem aos cientistas a capacidade de alterar o DNA de um organismo. Tais tecnologias permitem que o material genético seja adicionado, retirado, ou alterado em determinadas partes do genoma. Várias abordagens têm sido desenvolvidas a partir da edição do genoma. Uma recente é conhecida como CRISPR-Cas9, que são curtas agrupadas regularmente em pequenos intervalos de repetições palindrômicas e CRISPR-associado a proteína 9. O sistema CRISPR-Cas9 vem causando bastante euforia na comunidade científica, pois é mais rápido, mais barato, mais preciso, e mais eficiente que outros métodos existentes de edição de genoma.

CRISPR-Cas9 foi adaptado naturalmente do sistema de edição de genoma da bactéria. As bactérias capturam fragmentos do DNA ao invadir os vírus, os utilizando para criar segmentos de DNA conhecidos como conjunto de CRISPR. Os conjuntos CRISPR permitem que as bactérias “lembrem” o vírus (ou particularmente relacionados). Caso haja novo ataque de vírus, a bactéria produz segmentos de RNA a partir dos conjuntos de CRISPR para alcançar o DNA do vírus. As bactérias então utilizam Cas9 ou uma enzima similar para afastar o DNA, que desabilita o vírus.

O sistema CRISPR-Cas9 funciona de forma similar no laboratório. Pesquisadores criam uma pequena parte do RNA com uma sequência curta” guia” que ataca (liga) a uma sequência alvo específica do DNA no genoma. O RNA também liga a enzima Cas9. Como em uma bactéria, o RNA modificado é usado para reconhecer a sequência de DNA, e a enzima Cas9 corta o DNA no local desejado. Embora o Cas9 seja a enzima frequentemente mais usada, outras enzimas (por exemplo Cpf1) também podem ser utilizadas. Uma vez que o DNA é cortado, pesquisadores usam o DNA da própria máquina reparadora da célula para adicionar ou apagar partes de material genético, ou realizar mudanças no DNA ao substituir um segmento existente com uma sequência padronizada de DNA.

A edição do genoma é de grande interesse na prevenção e tratamento de doenças humanas. Tem sido explorada em pesquisa sobre uma grande variedade de doenças, inclusive distúrbios de um único gene, tais como fibrose cística, hemofilia, e doença falciforme. Também é uma promessa para o tratamento e prevenção de doenças mais complexas, tais como câncer, doença cardíaca, distúrbio mental, e infecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Há tratamentos bem sucedidos em indivíduos e ao passo que tais técnicas estejam disponíveis para pacientes.

Pessoas usam testes genéticos por vários motivos. Possivelmente, os pais podem querer ser testados por mutações genéticas que possam causar doenças genéticas em seus filhos. Antes de prescrever determinadas drogas, os médicos usam testes para prever como o paciente irá metabolizar a medicação e que o paciente tem a possibilidade de experimentar efeitos colaterais severos. No caso de determinados cânceres, os oncologistas podem testar o conhecimento de que as terapias possam ser mais eficazes para um determinado paciente. Pessoas com doenças genéticas em seu histórico familiar podem se beneficiar ao saber a probabilidade de herdar a doença. Testar o DNA é uma ferramenta útil de diagnóstico útil ao tratar os filhos que desenvolvem condições graves que regem o diagnóstico.

Os benefícios da saúde para testes genéticos podem geralmente ser divididos em três áreas:

Testes que auxiliem uma pessoa a antecipar condições pelas quais elas ou seus descendentes possam estar em risco.

Testes que auxiliam o paciente e seu médico decidir o melhor curso do tratamento de uma determinada condição.

Diagnóstico de doenças

Uma vez que a pesquisa sobre o genoma é muito recente, benefícios definitivos representam a origem de grande debate e opinião. O teste, tal como um que identifica as mutações BRCA 1 e 2 para câncer de mama e ovário, é universalmente considerado de valor previsível, e pacientes que testaram positivo são incentivados a pensar em medidas profiláticas. Outro teste útil para risco de câncer é o câncer colorretal hereditário não poliposo (Síndrome de Lynch).

Outros testes, especialmente aqueles que identificam a predisposição para doenças crônicas tais como diabetes ou hipertensão, são considerados bem menos preditivos. Pacientes que testam positivo para tais genes têm a probabilidade de aconselhamento de fazer uma escolha de estilo de vida saudável onde eles já tinham sido avisados por seus médicos.

Testes genéticos buscam alterações específicas herdadas (mutações) nos cromossomas das pessoas, genes ou proteínas. As mutações genéticas podem ser prejudiciais, benéficas, neutras (sem efeito), ou apresentar efeitos incertos na saúde. Mutações consideradas perigosas podem aumentar a chance, ou risco, de uma pessoa desenvolver a doença, tais como câncer. De forma geral, acredita-se que as mutações herdadas ocupam um papel de cerca de 5 a 10 por cento de todos os cânceres. Então, somente determinadas alterações no DNA surtem efeito. Aí, resta o desafio de identificar quais alterações são doenças causam, em sua opinião, constantes mudanças nas sequências de DNA durante a vida toda. Extrair o DNA dos bebês no momento do nascimento pode fornecer uma cópia principal para que futuramente na vida, não haja todas as alterações ambientais e estritamente as mutações de DNA.

O câncer algumas vezes pode aparecer “estar em famílias” mesmo se não for causado por uma mutação herdada. Por exemplo, um ambiente compartilhado ou estilo de vida, tais como uso de tabaco, pode causar cânceres similares e se desenvolver dentre os membros da família. Contudo, determinados padrões—tais como os tipos de câncer que desenvolvem, outras condições não-câncer que sejam vistas, e as idades nas quais o câncer se desenvolve tipicamente—podem sugerir a presença da síndrome hereditária do câncer.

As mutações genéticas que causam muitas das síndromes conhecidas de câncer hereditário são identificadas, e o teste genético pode confirmar se a condição é, de fato, o resultado de uma síndrome herdada. Testes genéticos também são feitos para determinar se os membros da família sem doença evidente ter herdado a mesma mutação por ser membro da família, que é conhecida por carregar a mutação associada ao câncer.

As mutações genéticas herdadas podem aumentar o risco de a pessoa desenvolver câncer ou por meio de uma variedade de mecanismos, dependendo da função do gene. Mutações em genes que controlam o crescimento celular e o reparo do DNA danificado são particularmente propensos a estarem associados ao aumento do risco de câncer.

Mesmo que a mutação de predisposição ao câncer esteja presente na família, não quer dizer necessariamente que cada um que herde a mutação irá desenvolver câncer. Vários fatores influenciam o resultado da mutação em uma determinada pessoa.

Um fator é o padrão de herança da síndrome do câncer. Para entender como as síndromes de câncer hereditárias podem ser herdadas, ajuda ter em mente que cada pessoa apresenta duas cópias da maioria dos genes, como uma cópia herdada de cada pai. A maior parte das mutações envolvidas em síndromes de câncer hereditário são herdadas a partir de um dos dois principais padrões: autossomo dominante e autossomo recessivo.

Então, nem todas as doenças estão baseadas na genética, podendo ser ambientais, porém sem o histórico genético das famílias envolvidas será impossível saber. Como todos os mecanismos estão envolvidos, não se entende como haver um registro genético da família que irá permitir que os médicos testem vários genes em um histórico familiar que podem ser um efeito sinergético para desenvolver doenças tais como câncer. Também, em pacientes que já tenham sido diagnosticados com câncer, um resultado positivo para a mutação associada a determinadas síndromes hereditárias de câncer pode influenciar a forma como o câncer é tratado. Por exemplo, alguns distúrbios hereditários de câncer interferem na capacidade do corpo reparar os danos que ocorrem no DNA celular. Caso alguém com uma destas condições receba uma dose padrão de radiação ou quimioterapia para o tratamento de seu câncer, pode experimentar graves efeitos colaterais potencialmente perigosos ao seu tratamento. Sabe-se que como o distúrbio genético antes do tratamento começa a permitir que os médicos mudem o tratamento e assim reduzindo a gravidade dos efeitos colaterais.

Embora o câncer seja frequentemente usado como exemplo de testes genéticos, os mesmos princípios se aplicam para muitas outras doenças, especialmente aquelas que não têm imediata causa discernível que causem provavelmente muitas das doenças neurológicas e imunológicas. Atualmente, para pacientes e seus entes queridos, um dos aspectos mais difíceis é obter o diagnóstico correto. Para muitas famílias, a odisseia do diagnóstico dura anos ou até mesmo décadas. Famílias buscam por respostas em todo o mundo, esperando estar conectadas a especialistas certos que possam fornecer a eles mais pistas, e direcionamento para suas doenças. Quase sempre, não saber o que é errado é um dos desafios mais difíceis. O diagnóstico correto é o primeiro passo fundamental para movimentar todos os planos subsequentes para ajudar o paciente. Como ainda há muitas variações a serem consideradas, outras estratégias de filtro são importantes para isolar o possível gene ou genes que estão causando as doenças. Como os pais compartilham 50% da genética de seus filhos, seus genomas servem como um bom filtro. Se ambos os pais estiverem normais, você pode remover todas as variações que também estejam presentes nos pais. Caso um dos pais seja acometido, pode-se buscar aquilo que é compartilhado entre as pessoas afetadas pela doença. Esta etapa ajuda a filtrar as centenas de diferenças possíveis para centenas de possíveis resultados que ajudam no diagnóstico. Ao ter o DNA dos avós como filtro pode se restringir cada vez mais. Avós ainda mais.

Pessoas saudáveis têm intrigado os médicos pela possibilidade de que testes genéticos possam saber o que o futuro pode reservar e então usar tal conhecimento para melhorar sua saúde.

O DNA tornou-se uma ferramenta extremamente útil na prevenção de doenças. Ao permitir que os profissionais da área médica identifiquem genes no DNA que são marcadores para a doença, uma pessoa pode ter um apropriado estilo de vida ou modificações similares para ajudar a diminuir o risco da doença. Para tais doenças que são herdadas, identificar o genitor que possa ser o portador, porém não expressa se a doença também pode ajudar os pais a tomar escolhas em relação a gravidez em potencial.

O entendimento sobre o DNA ainda está em sua fase inicial. Por agora, somente 5% do DNA tem uma função identificada positivamente. O que quer dizer que 5% do genoma codifica todos os genes para que expressem suas características como a cor do cabelo ou altura. 95% do DNA até recentemente foi rotulado como sem qualidade, mas uma nova pesquisa está mostrando praticamente que tenha uma função regulatória.

Isso pode explicar porque determinadas características genéticas como mutações de câncer de mama podem estar presentes, mas não conseguem causar a doença durante o tempo de vida de uma pessoa.

Há indicações que o DNA pode ser comportamental e possivelmente haja implicações de memória. O comportamento instintivo visto em animais pode indicar que as informações são passadas geneticamente do pai para o filho.

Um estudo sobre gêmeos idênticos também mostra comportamentos especializados compartilhados por ambos quando nunca se encontraram e são criados em ambientes totalmente separados.

O futuro do DNA é bem animador, pois começamos a desvendar o código e entender as interações complexas que criam a vida. A razão pela qual envelhecemos e morremos é porque nosso DNA se torna danificado ao longo do tempo. Nossos mecanismos de reparo dentro de seu corpo ocasionalmente apresentam falhas e os erros começam a se acumular.

O corpo de uma pessoa de 90 anos tem somente 2 anos. Seu sangue foi substituído a cada alguns meses e seus ossos a cada poucos anos é apenas que está sendo substituído com as cópias danificadas. Conforme entendemos, o DNA será capaz de prolongar a vida e curar a maior parte das doenças. O futuro parece bastante promissor, porém o DNA deve ser preservado, pois começa a degradar tão logo que os sistemas de reparo dos corpos interrompam sua manutenção.